Dias dos Pais? Conheça o “pai da inovação” e suas poderosas ideias

Sei que estamos no mês de Agosto, e a última coisa que você quer fazer é pensar sobre inovação.

Seu foco deve estar totalmente na data que vem logo aí – o Dia dos Pais.

E é natural que o presente seja marcado por essas comemorações cheias de expectativas e oportunidades.

Mas que tal sairmos aqui do presente e olharmos um pouco para o passado?

E, assim, entender ainda melhor como é feita a construção do nosso futuro – através da inovação!

Pensando nessa oportunidade, trouxemos aqui um pouco da história de Joseph Schumpeter, figura importantíssima para a economia mundial.

E, além disso, personagem tratado por muitos como o “pai da inovação”.

 

Um breve resumo de suas origens

Joseph Alois Schumpeter nasceu na cidade de Trisesch (que fica na parte oriental da atual República Checa).

Era filho único de uma família ligada ao catolicismo.

Ingressou no ano de 1901 na faculdade de Direito da Universidade de Viena e teve a felicidade de assistir cursos ministrados por alguns dos maiores economistas da época.

E, após acumular um casamento e diversos cargos, veio a falecer no ano de 1950.

Deixou, assim, a vida aqui na terra para ocupar um posto na história muito respeitado e admirado por aqueles que estudam e se interessam por inovação.

 

A motivação por trás de suas obsessões

Durante o século XX, o mundo acadêmico se esforçava continuamente para entender o cenário econômico da época.

E nas análises que eram realizadas, os economistas contavam com dois tipos de variáveis:

  • As variáveis endógenas – que tinham influência direta no cenário econômico e eram previsíveis, ou seja, nós conseguíamos controlá-las
  • As variáveis exógenas – que também tinham influência direta no cenário econômico mas eram imprevisíveis, ou seja, eram algo que nós não conseguíamos controlar

E entre inúmeras variáveis consideradas nesses estudos, estava a variável “inovação”.

Dessa forma, a inovação, ainda dentro do pensamento comum da época, era considerada uma variável exógena.
Ou seja, não consideravam a inovação como algo previsível, dentro do nosso controle.

E tal pensamento se manteve por anos e anos.

Até que Schumpeter, com seus estudos, começou uma obsessiva busca por teorias que mostrassem o oposto disso.

E tal busca resultou em teorias muito convincentes que defendiam a inovação como algo que podíamos controlar.

Mais do que isso, resultou em teorias que defendiam a importância da inovação para a economia como um todo.

 

Suas maiores contribuições e ideias para o estudo da inovação

Para o autor, a inovação era fundamental para o fim do equilíbrio da economia.

De acordo com ele, para que um sistema econômico qualquer saia de um estado de estabilidade rumo a uma evolução, é necessário o surgimento de uma inovação.

Alguns exemplos de inovação são:

  • Um novo bem no mercado
  • Um novo método de produção ou de comercialização
  • Uma nova fonte de matéria-prima
  • Uma quebra de monopólio ou alteração nas estruturas econômicas

Dessa forma, para o autor, todos esses exemplos de inovação seriam chamados de “ato empreendedor”, realizado justamente pelo “empresário empreendedor”.

Com isso, Joseph criou e reforçou uma comunidade de pessoas que realmente viam a importância da inovação.

E tal importância surgia da seguinte observação:

Estamos em um mundo cada vez mais competitivo.
E é extremamente difícil conquistar um destaque em um meio como esse.
Mas, sabemos a força que a inovação possui.
E sabemos também que ela é uma das armas mais poderosas para jogar a competitividade de uma organização nas alturas.

Assim, essas pessoas tinham plena consciência de que a inovação era um fator determinante e fundamental para a economia.

 

“Destruição criativa” – o apelido dado por Joseph para a Inovação

Todas as ideias propostas por Joseph sobre inovação estão extremamente ligadas ao seu conceito de “destruição criativa”.

Tal conceito, de acordo com ele, buscava resumir um fenômeno essencial para o capitalismo.

E este conceito resumia a forma como os atos inovadores constantemente tomam o lugar de atos antigos.

Ou seja, o conceito resumia ao mesmo tempos os opostos “criação” do que é novo e “destruição” do que é ultrapassado – daí a expressão “destruição criativa”.

 

O que podemos aprender com isso?

Como conclusão, temos a clareza de que o pensamento e a importância da inovação construídas por Joseph são extremamente atuais.

E, analisando profundamente tais conceitos, vemos que o empreendedor possui o papel de ser o agente dessa inovação e destruição criativa.

Justamente, os projetos e empreendimentos criados por tais pessoas geram novas oportunidades, novos empregos, novos comportamentos.

Alteram radicalmente o ambiente como um todo.

E tal importância atrai a responsabilidade de entender a hora certa de abandonar o antigo.

Mais do que isso, atrai a responsabilidade de entender a hora certa de criar o novo.

inovação

Felipe Moreira entrou em 2018 na empresa como consultor da Diretoria Comercial. Hoje em dia também atua como consultor na Coordenadoria de Marketing.

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