UX/UI não é só uma telinha bonita

UX/UI não é só uma telinha bonita

Qualquer pessoa que vive antenada no mundo digital e tecnológico provavelmente já ouviu os termos UX e UI, porém muitos não conhecem o que esses determinam, ou se enganam sobre suas funções. Para entender melhor, continue lendo o artigo!


UX/UI: O que é?

Os termos são provindos do inglês, sendo UX a sigla para User Experience e UI a sigla para User Interface. Traduzidos, respectivamente, esses geram os termos “Experiência do usuário” e “Interface do usuário”.

Sabendo do que se tratam as siglas para o famigerado UX/UI, torna-se intuitivo identificar as funções básicas dos profissionais da área. Sucintamente, o profissional de UX lida com a criação da melhor experiência possível para o usuário de tal produto, por exemplo. Já o profissional de UI lida com a criação de uma interface agradável, elegante e intuitiva para o usuário desse mesmo produto.

No entanto, pelo fato de que muitas pessoas não têm conhecimento prévio dessas simples informações, essas acabam se enganando e gerando concepções equivocadas no contexto. Um ótimo exemplo é a ideia difundida de que quem trabalha com UX/UI só faz “telinhas bonitas”. Obviamente, a construção dessas “telinhas” é essencial para o ramo, mas vai muito além disso. 

Mas por que isso acontece? O principal motivo para a difusão de informações ambíguas é a novidade desses termos no mundo digital, principalmente no Brasil. Para a confusão das telinhas bonitas, também vale destacar o acompanhamento da palavra “design” aos termos UX/UI. Isso é, muitas vezes, os termos são retratados como UX Design e UI Design, o que dá a entender que esses trabalham somente com a parte visual de um projeto (o que também traz à tona outra ideia equivocada, visto que o design no geral também deve englobar a função, e não só o visual). Para eliminar todas essas dúvidas, acompanhe as definições um pouco mais aprofundadas de cada termo.


UX (User Experience):

Krug’s first law of usability: Don’t make me think!

Para explicar melhor a parcela do UX, trouxe a famosa “primeira lei da usabilidade”, criada por Steve Krug, que traz o ideal “Don’t make me think!”, que inclusive foi o nome dado ao seu livro. Traduzindo o nome do livro e a primeira lei da usabilidade, temos a frase “não me faça pensar”, e com base nela podemos definir todo o conceito por trás do chamado UX Design.

Como dito anteriormente, a área de UX foi criada para entregar ao usuário a melhor experiência com certo produto, o qual é geralmente, mas não necessariamente, digital (sites, apps, sistemas, etc). Essa trata da experiência gerada ao usuário através de interações com certo produto ou serviço, buscando sempre trazer a maior satisfação para o usuário. Dessa forma, esse ramo sempre foca em trazer soluções que se mostram simples e intuitivas para o usuário, para que esse vivencie uma boa experiência e não passe dificuldades.

Voltando agora ao lema de Steve Krug, podemos relacionar o conceito de UX com a primeira lei de usabilidade. Basicamente podemos saber se uma estratégia de UX é boa se essa “não te faz pensar”. Obviamente a área se aprofunda muito mais do que um simples pensamento subconsciente como esse. Porém, tomando essa ideia como parâmetro, tem-se uma ótima média da possível experiência do usuário. Isso é, se o usuário consegue utilizar um produto de forma intuitiva, não é preciso pensar demais, o que torna tal produto mais fácil de ser utilizado, consequentemente trazendo uma melhor experiência ao usuário. Já se existe um produto que exige um certo pensamento de como se utiliza ele, esse pode gerar uma experiência não tão boa (ou “frustrações” como também diz Steve Krug).


UI (User Interface):

Steve Jobs: “Design is how it works.”

Para explicar melhor a parcela do UI nesse ramo, trouxe uma famosa frase de Steve Jobs, que cita a importância do design como função, e não como forma. Isso é, o design não é centrado apenas na parte visual/gráfica de um produto, mas sim na função dele como um todo. Portanto, o objetivo para qualquer área em que seja aplicado o design não é apenas criar visualizações agradáveis, mas visualizações que cumprem com um objetivo pré-estabelecido.

Acredito que após todas as exemplificações e definições anteriores podemos nos direcionar finalmente na parte “aparente”. Apesar de tirar todo o foco das “telinhas bonitas”, essas são definidas como essenciais no ramo de UX/UI como um todo. Afinal de tudo, a “primeira impressão é a que fica”, então é mais do que necessário apresentar um visual impecável em uma interface para que esse gere resultados positivos.

No UI Design, como pontuado várias vezes nesse artigo, são considerados todos os elementos visuais e interativos de um produto, seja esse tangível (produtos físicos) ou intangível (mundo digital). Focando na UI para o cenário digital, em que sua aplicação é mais notável, temos como exemplos: sistemas, sites, aplicativos, entre outros. Já para o cenário físico, qualquer produto que conduza a interação do usuário deve considerar o quesito da UI, como brinquedos, aparelhos eletrodomésticos, entre outros. Assim sendo, o UI envolve toda a parte visual. O profissional responsável por criar a interface do usuário em um produto é o UI designer, que deve tomar decisões a respeito de todos esses elementos, desde a hierarquia visual e a forma do objeto até o formato das fontes e a psicologia das cores.

Seguindo os padrões do conceito de design, os mesmos devem ser considerados para a construção de produtos que envolvem UI. Assim, o design deve ser pensado de forma elegante, atrativa e, acima de tudo, funcional, para que essa acompanhe o processo de UX.


UX/UI no mercado:

Basicamente, devido a intensa transformação digital e as soluções de tecnologia cada vez mais presentes na vida das pessoas, as empresas passaram a entender a importância do UX/UI como um todo para o mercado. Porém, como dito anteriormente, os termos UX e UI são “novos”, principalmente em cenário nacional, o que atribui ao mercado uma certa imaturidade. Dessa forma, existem pouquíssimos profissionais habilitados e uma quantidade exorbitante de vagas no cenário atual do mercado nesse ramo. Como pode ser visto nessa notícia (UX Designer é uma das profissões mais procuradas e os dados comprovam (digitalhouse.com)), diversos dados comprovam a alta requisição do mercado quanto a profissionais de UX/UI, apontando tal área como uma grande potência para os próximos anos.

Pontuando tais fatores, a imaturidade se apresenta por dois principais motivos. O primeiro, é que por falta de conhecimento do contratante, esse recruta profissionais não tão qualificados por não entender realmente como tal função deve ser empregada. Já o segundo, diz a respeito da falta de profissionais qualificados, que por consequência obriga as empresas a contratarem profissionais não tão experientes devido a tal escassez.


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AUTOR: Júlio César Cabral

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