Clientes, todos buscam, necessitam, mas o mais importante: poucos os fazem únicos. As vezes esquecemos como a relação entre uma empresa e cliente trata-se de uma comunicação entre pessoas em sua essência. Logo, a relação entre elas é fundamentada em culturas desenvolvidas por cada uma, baseada em seus objetivos e na forma como querem ser vistas. Essa cultura é criada por humanos, que por sua vez, estão sujeitos a todos os defeitos de sua espécie.
Ou seja, na hora de tomar decisões não somos movidos apenas pela razão, mas também por um lado emocional e psicológico, que muitas vezes é estruturado, de forma discreta, dentro das escolhas da empresa.

Uma maneira de lidar com clientes

Quando um cliente busca um serviço para a solução de um problema ele não quer alguém que simplesmente o solucione, mas quer alguém que possa remover de seus ombros uma situação que lhe está causando desconforto. Esse alívio só é atingido quando o cliente, de fato, considera estar realizando um negócio favorável para si, em que ele é capaz de confiar no serviço que está sendo proposto. Nessa situação, sem a confiança, o desconforto do cliente não será completamente aliviado, independente da eficiência do serviço.
Portanto ,devemos ter em mente que boas empresas não vendem apenas produtos, mas experiências, que devem estar alinhadas as expectativas dos compradores.

Assim , antes de tudo, deve-se conhecer a pessoa com quem se está lidando, a partir de diálogos sinceros entre os dois lados da relação. As propostas devem estar de acordo com o pensamento e com as emoções do cliente, o fazendo sentir-se amparado pela empresa. Trata-se de um relacionamento mutualístico, no qual, nenhum dos lados deve estar se sentindo prejudicado.

Após a conversa o cliente deve estar pronto para uma tomada de decisão, a partir do conhecimento adquirido, a empresa pode então, aceitar a proposta ou dar sugestões que possam ser melhores para essa pessoa. Lembre-se que essas sugestões não estão buscando apenas o lucro, mas uma solução efetiva do problema. O lucro deve surgir a partir de uma boa experiência do cliente, que se tornará um divulgador e um fidelizado dos serviços.

Como gerar a fidelização?

Diante disso, um dos passos mais importante para a fidelização dessa pessoa é a manutenção do contato. A venda de um serviço não pode acabar com a transação bancária entre o contratado e contratante. A empresa deve estar sempre se certificando que esse cliente está satisfeito com o serviço, e que caso um problema venha a aparecer ele terá o devido suporte. Dessa forma, cria-se um sentimento de amizade. Para essa pessoa a empresa terá se tornada um alguém com quem se pode contar.

Essas ideias partem daquele pressuposto de que por trás de negócios existem pessoas que buscam ser ouvidas, e até de certa forma, apreciada pelo que fazem. A construção de bons relacionamentos faz com que ambos os lados queiram se dispor a ajudar uns aos outros.

Justamente para garantir esse alinhamento entre cliente e empresa separamos esse artigo da Resultados Digitais sobre como você pode encontrar o seu cliente ideal, facilitando o processo de o tornar único, assim como a experiência otimizada durante o processo de negociação. Além disso, vale a pena dar uma olhada no nosso post sobre pesquisa de mercado aqui e entender como isso pode te ajudar a conhecer seu público.

Uma história real

Uma vez perguntei a minha mãe qual o segredo para preparar comidas tão gostosas e como eu poderia incorporar suas técnicas a minhas receitas. Ouvi uma resposta um tanto estranha, que de certa forma soava como um clichê para mim. Ela me disse que era preciso cozinhar com amor, que a técnica poderia ser aprendida com um pouco de prática, mas o que deixava a comida especial era, de fato, o amor. Perguntei a ela o que seria cozinhar com esse tal “amor”, se eram gotas de suor e baba que deveriam respingar na comida ou coisa do tipo. Com uma risadinha ela me respondeu “Não é não (risos), preparar com amor significa saber para quem está se cozinhando. Nem sempre devemos seguir a receita que foi escrita, é preciso saber os gostos das pessoas. Existem pessoas que gostam de molhos mais apimentados, outras com o sabor levemente doce, e outras preferem um pouco mais ácidas. Não existe uma escolha certa, existe aquilo que a pessoa gosta. Depois de um tempo a gente acaba aprendendo os gostos de cada um. Você não precisa me falar mais nada, que eu já sei como preparar seu prato de um jeito que sei que vai gostar. Isso é cozinhar com amor, não é fazer a melhor comida, mas fazer a comida certa para cada pessoa.”.

Olhando sobre um ponto de vista dos negócios

De fato, queremos construir esse tipo de laço entre os clientes e nosso produto. Portanto, a honestidade e o diálogo são sempre peças fundamentais para o estreitamento dessa relação. Devemos buscar a “comida que o cliente gosta”, ou seja, devemos ser flexíveis quanto às nossas convicções a respeito de algo. A técnica é essencial para o sucesso dos negócios, porém, ela não se sustenta por si só. A habilidade de conectar com quem se negocia é também, fundamental e indispensável.